900 mil pessoas no Japão podem ter desordem de pachinko

395
Google search engine

Segundo uma pesquisa nacional  o número estimado é de 900.000 pessoas que podem ter compulsão por  máquinas de pachinko, chamada de “distúrbio de jogo”.  

A pesquisa, foi composta por pesquisadores, psiquiatras e um grupo de trabalho da Universidade de Ochanomizu, e foi à primeira pesquisa desse tipo.

“Precisamos implementar medidas sociais”, comentou o professor de sociologia da Universidade de Mulheres do Japão, emérito Nobuo Makino, um membro do grupo.

O grupo enviou um questionário para 9 mil homens e mulheres com idade entre 18 e 79 anos que foram selecionados por amostragem aleatória entre janeiro e fevereiro deste ano, sendo que 5060 questionários retornaram , tendo assim, uma taxa de resposta de 56,2 por cento.

Quarenta e sete pessoas disseram que tinham sintomas suspeitos de serem causados ​​por um “distúrbio de jogo” , que interferiu em sua saúde mental, finanças domésticas, trabalho, relacionamentos ou outras partes de sua vida no passado.

Baseado na proporção desses resultados presumisse que população nacional seja de até 900 mil pessoas afetadas.

Vinte e um dos entrevistados tiveram problemas no último ano, o que se traduz em uma estimativa de cerca de 400 mil pessoas em todo o país.

Quando as características dessas 21 pessoas foram analisadas, o grupo descobriu que muitas deles são divorciados ou não tinham poupança.

Por outro lado, não houve vínculo entre o vício e o sexo, a idade, a educação, a ocupação, o local de residência ou a distância dos locais de pachinko.

Os vícios de jogo em corridas de cavalos, corridas de bicicleta, corridas de motor e outras atividades são considerados distúrbios comportamentais que são classificados como um tipo de doença mental.

Usando uma escala diferente da que foi usada, outra pesquisa em 2013 realizada por um grupo de pesquisa do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar descobriu que 4,8 por cento da população adulta era propensa a ter um vício de jogo – cerca de 5,36 milhões de pessoas.

“Espero que possamos identificar as causas e começar a considerar maneiras de prevenir e tratar essa desordem”, disse Makino.

Fonte: Jornal Mainichi

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui